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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Objetivo: Ministrar paletras sobre etonociência, interculturalidade, a cultura indígina Tupi e a Educação

Qualificação * Indígena da Etnia Tupi
                     * Falante fluente do idioma Tupi-Guarani
                     * Cacique da Aldeia Indígena Bananal
                     * Professor de ensino fundamental da Escola Estadual Indígena Aldeia Bananal
                     * Integrante da Associação de Etnomatemática Brasileira
                     * Representante Indígena no Conselho Municipal de Agricultura (CATI) - Peruíbe
                     * Atuante como Liderança no Conselho Estadual dos Povos Indígenas
                     * Integrante da CNPI ( Comissão Nacional de Política Indígena)
                     * Artesão

Formação:     USP - Universidade de São Paulo  
                      2008
                      * Curso Superior Indígena de Pedagogia
                      * Monografia de conclusão de curso: A ETNOMATEMÁTICA E A EDUCAÇÃO
                         INDÍGENA:  O SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL INDO-ARÁBICO
                         E A LÍNGUA TUPI-GUARANI.
                   
                      

PALESTRANTE

EXPERIÊNCIA : PALESTRANTE
                     2000 - Atual
                     Palestras ministradas em escolas da rede pública e particular, além de empresas, comércios e simpósios, para disseminação da cultura indígena Tupi em meio aos não-indígenas.
                     2000 à 2009 - Palestrante em apresntações da ONG. Ecojur aos funcionários do Banco HSBC, realizadas durante o ano na sede da ONG. em Peruíbe, sobre a Cultura Indígena Tupi.
                     2003 - Palestra na Universidade Católica de Sorocaba.Tema: Cultura Indígena.
                     2007 - Participação no II congresso do Meio Ambiente - IBDN (Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza) na Assembléia Legislativa de São Paulo. Tema: Cultura Indígina.
                     2007 - Palestrante no I Colóquio Indígena da USP. Tema de Trabalho: Etnomatemática.
                     2008 - Participação do III Encontro Internacional de Etnomatemática, realizado no Rio de Janeiro pela Associação Brasileira de Etnomatemática.
                     2008 - Participação do III Congresso do Meio Ambiente - IBDN na Assembléia Legislativa de São Paulo . Tema: Cultura Indígena.
                     2008 - Palestrante  no Encontro de Lideranças Indígenas na Aldeia Indígena Tenondé Porã -
São Paulo.
                     2008 - Seminário Nacional  e Oficinas Regionais para estudo e discussão do Projeto Lei n° 2057/ Estatuto do Ìndio - Curitiba/PR.
                     2009 - Palestrante no I Encontro Indígena de Guarulhos - São Paulo.
                     2009 - Palestrante no I Trote Solidário da Universidade Castelo Branco - São Paulo.
Tema: Cultura IndígenaTupi.
                      2009 - Etnomatemática e o ensino diferenciado nas Escolas Indígenas.
                      2009 - Palestrante do Simpósio "Dez Anos de GEPEm: uma trajetória em reflexão .
Tema: Etnomatemática na Cultura Indígena Tupi. Realização da USP.
                     
PROFESSOR INDÍGENA
                       2004 - Atual
                       Professor da Escola Estadual Indígena Aldeia Bananal localizada em Peruíbe onde desenvolve o trabalho com o Ensino Infantil,  Educação de Jovens e Adultos(EJA), e Ensino Fundamental. 
                       Educador de oficinas de Cultura Tupi (Idioma Tupi, confecção de artesanatos, plantio, colheita, caça e pesca).

APRESENTAÇÕES  CULTURAIS E ESPORTIVAS INDÍGENAS
                       Realização de apresentações culturais em escolas públicas e particulares, ONG's. e exposições culturais desde 1984.
                       2003 - Apresentações Culturais para escolas públicas da Zona Leste de São Paulo.
                       2003 - Apresentações culturais na FEBEM - SÃO PAULO.
                       2004 - JOGOS INDÍGENAS - ITANHAEM - SÃO PAULO.
                       2005 - JOGOS INDÍGENAS - REGISTRO - SÃO PAULO.
                       2005 - Apresentação no I Encontro do GEPEm (Grupo de Estudo e Pesquisa em Etnomatemática - USP.
                       2007/2008/2009 - Festa do Índio em Bertioga - São Paulo.
                       2008 - Encontro Regional de Gerentes do Banco do Brasil - São Paulo.
                       2009 - Apresentação à escolas públicas e particulares abrangendo em média 2.500 crianças de ensino infantil e fundamental, na Sitiolândia, localizada no município de Mairiporã - São Paulo, para disseminação da Cultura Indígena.
                      2009 - Apresentação  de Cânticos Indígenas no Revelando São Paulo no Parque Estadual da Água Branca - São Paulo.
                      2010 - Apresentação à escolas públicas e particulares abrangendo em média 2.500 crianças no ensino infantil e fundamental, na Sitiolândia, localizado no município de Mairiporã - São Paulo, para disseminação da cultura indígena.
                     2010 - JOGOS INDÍGENAS - GUARULHOS - SÃO PAULO

EXPOSIÇÃO DE ARTESANATOS EM FEIRAS CULTURAIS
                      Participação em Exposições de Artesanatos para venda em diversas cidades do Estado de São Paulo e uma no município de Belo Horizonte - MG.
                      2005/2006 - Festa do Bom Jesus de Iguape - São Paulo.
                      2006 a 2009 - Revelando São Paulo - Parque da Água Branca - São Paulo.
                      2000 a 2009 - Festa do Índio em Bertioga - São Paulo.
                      2008 - Art Mundi, Centro de Exposições Center Norte - São Paulo.
                      2008 - Parque Municipal "Bosque Maia" - Guarulhos - São Paulo.
                      2009 - Festival de Inverno de Paranapiacaba - São paulo.
                      2010 - Revelando São Paulo - Parque do Trote - São Paulo

CD DE ÁUDIO
                       Participação no CD de áudio Montanha Mágica - de Machu Picchu à Floresta Amazônica, com recital de poema em Tupi-Guarani nas faixas 07 e 15, com tiragem de 2.000 cópias.

Aldeia Indígena Bananal: aldeia MÃE do litoral paulista

Aldeia de indígenas da etnia Tupi, com idioma Tupi-Guarani.

Nossa aldeia foi uma das primeiras a serem fundadas no litoral do Estado de São Paulo, e está localizada na município de Peruíbe, numa extensa área demarcada da mata atlântica.

A história de nosso povo confunde-se com a história da região, sendo que a mesma possui aproximadamente 350anos apesar de ter sido demarcada apenas em 1927, compreendendo uma área de 480 hectares, localizada junto às encostas da serra, já distante do mar.

O Artesanato se constitui numa de nossas grandes manifestações de arte popular, revelando nossa origem, localização, linguagem, costumes e organização social. Transformamos cipós, madeira, penas, plumas, conchas, palhas, sementes coloridas e outros materiais utensílios, armas e artefatos, inspirados na memória cultural herdada de nossos antepassados e na rica mitologia que explica nossa existência.

Cestos, leques, chocalhos, arcos e flechas, lanças, zarabatanas, machados, zagaias – confeccionados com palha, taquara, juquiá, samburá, madeira, pedra pintados com corantes vegetais, colares confeccionados com sementes coloridas, palhas e penas são exemplos clássicos de nossa arte.

Já nas tradicionais danças, execução de instrumentos musicais e rituais é possível vivenciar nossas crenças em ancestrais, Deuses e a natureza. A música Tupi consiste de ritmo (dado principalmente pelo tambor e chocalho) e melodia (tocada pelo violão), sendo cantada em coro.

É importante destacar o papel fundamental dos instrumentos musicais, considerados como seres vivos devido ao seu caráter invocatório, capaz de despertar a atenção dos deuses, fazendo com que eles, lá em sua morada, escutem os Tupis, e vejam o quanto estão alegres, cantando e dançando aqui na Terra.

ÍNDIAS PARTICIPAM DE FORMATURA INÉDITA NO MEMORIAL DA AMÉRICA LATINA EM SÃO PAULO

O Portal de Notícias da Globo

13/10/08 – 19h52 – Atualizado em 13/10/08 – 20h50
Índios se formam professores em SP
Docentes receberam nesta segunda-feira (13) o diploma.
Os índios representam 30 aldeias do estado.
Do G1, com informações do SPTV

Pela primeira vez em São Paulo uma turma só de índios recebeu diploma de nível superior em pedagogia, nesta segunda-feira (13). Os 81 universitários indígenas se formaram pela Universidade de São Paulo (USP), em um projeto especial, e agora poderão dar aulas em classes indígenas de 2º ciclo de ensino fundamental e de ensino médio.
Na abertura da festa dos formandos, houve dança e cantos típicos das tribos indígenas onde os novos professores vão trabalhar. Entre os convidados, representantes das cinco etnias que vivem no estado.
O eveto inédito ocorreu no Memorial da América Latina. São Paulo tem 1,5 mil alunos que vivem em 30 aldeias.

81 ÍNDIOS SE FORMAM PROFESSORES NA USP NO DIA 13/10/2008

81 ÍNDIOS SE FORMAM PROFESSORES NA USP NO DIA 13/10/2008
Oitenta e um índios receberam diploma de pedagogos ontem no Memorial da América Latina. Foi a primeira formatura de nível superior de uma turma indígena. De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, Responsável por firmar parceria com a USP (Universidade de São Paulo) para que o curso fosse ministrado, São Paulo tem 30 tribos, com 1.500 crianças, que até agora tinham professores de 1a a 4a série – ciclo em que o professor não precisa ter nível superior. Com a graduação, o grupo pode lecionar em classes indígenas de 2 ° ciclo.

OY GUATSU - CASA DE REZA

HINO NACIONAL BRASILEIRO EM PORTUGUÊS E EM TUPI

HINO NACIONAL BRASILEIRO

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza

Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.

Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

 
 
 
Letra oficial (em tupi)

Embora o tupi não tenha status oficial no país, muitas tribos indígenas ainda o falam como língua materna.

Embeyba Ypiranga sui, pitúua,
Ocendu kirimbáua sacemossú
Cuaracy picirungára, cendyua,
Retama yuakaupé, berabussú.

Cepy quá iauessáua sui ramé,
Itayiuá irumo, iraporepy,
Mumutara sáua, ne pyá upé,
I manossáua oiko iané cepy.

Iassalssú ndê,
Oh moetéua
Auê, Auê !

Brasil ker pi upé, cuaracyáua,
Caissú í saarússáua sui ouié,
Marecê, ne yuakaupé, poranga.
Ocenipuca Curussa iepé !

Turussú reikô, ara rupí, teen,
Ndê poranga, i santáua, ticikyié
Ndê cury quá mbaé-ussú omeen.

Yby moetéua,
Ndê remundú,
Reikô Brasil,
Ndê, iyaissú !

Mira quá yuy sui sy catú,
Ndê, ixaissú,
Brasil!

Ienotyua catú pupé reicô,
Memê, paráteapú, quá ara upé,
Ndê recendy, potyr America sui.
I Cuaracy omucendy iané !

Inti orecó purangáua pyré
Ndê nhu soryssára omeen potyra pyré,
ìCicué pyré orecó iané caaussúî.
Iané cicué, ìndê pyá upé, saissú pyréî.

Iassalsú ndê,
Oh moetéua
Auê, Auê !

Brasil, ndê pana iacy-tatá-uára
Toicô rangáua quá caissú retê,
I quá-pana iakyra-tauá tonhee
Cuire catuana, ieorobiára kuecê.

Supí tacape repuama remé
Ne mira apgáua omaramunhã,
Iamoetê ndê, inti iacekyé.

Yby moetéua,
Ndê remundú,
Reicô Brasil,
Ndê, iyaissú !

Mira quá yuy sui sy catú,
Ndê, ixaissú,
Brasil!